Um estudo feito pela Universidade de Trás os Montes e a escola de gestão AESE, ambas de Portugal, sobre os hábitos de consumo de vinho dos portugueses indica que a refeição à mesa continua a ser o momento preferencial para beber um “copo de vinho”, como dizem por lá, com predominância do tinto.
A pesquisa concluiu que eles preferem beber acompanhados e raramente o fazem sozinhos, confirmando o hábito apaziguante de associar o vinho à companhia ou à partilha.
Nesse sentido, 53% dos entrevistados respondeu que nunca bebe sozinho, mesmo durante as refeições, e 72,41%, nem mesmo fora dela. No quesito partilha, o modo casal, com 24,83%, ocupa a liderança, sendo que 45% afirma beber com o seu parceiro mais do que uma vez por semana. Os casais gostam de beber um bom vinho quando vão a um restaurante, hábito cada vez mais frequente.
Os amigos aparecem em segundo lugar, resultado consensual para todos. Porém, talvez motivado boom recente de títulos de experimentais e artesanais, a cerveja começou disputar espaço com o vinho enquanto bebida de convívio.
O estudo traz algumas surpresas no que tange às regiões, demonstrando que o consumo já não é composto apenas pelo dueto Douro e Alentejo. Duas outras regiões, Dão e Península de Setúbal, também figuram agora entre as preferências. As cinco regiões vinícolas preferidas foram: a do Douro (37,67%), a do Alentejo (27,05%), a do Dão (9,93%), da Península de Setúbal (6,85%) e, por último, a região do Vinho Verde (5,82%).
Os três fatores referidos como principais influenciadores do preço que se está disposto a pagar por um vinho foram: a marca (26,40%), o produtor (21,96%) e a casta (18,00%).
Fonte: Diário de Notícias